Livros de férias

Nos últimos anos planeio ler nas férias os primeiros volumes do "Em busca do tempo perdido" mas, ano após ano, quando as férias chegam, resisto a pegar no primeiro volume e reler as primeiras páginas "Do lado de Swan" e privilegio outras leituras que fui acumulando ao longo do ano.
Este ano não foi excepção, queria acabar a leitura do livro "A morte do ouvidor" de Germano de Almeida, que decorre entre os factos que deram origem ao título e a actualidade, em que o autor e um amigo discutem e analisam como vão escrever o livro e narrar a história. Mas perdi o livro já nos últimos capítulos - espero que quem o encontre o aprecie -.
Dediquei-me então a ler o livro que me foi oferecido como um pedido de desculpa "Um homem bom é um homem morto", de Gaby Hauptmann, pensando que o facto de estar de férias e os motivos que justificaram a oferta me permitiriam saborear a sua leitura. Mas é muito mau. Demasiado primário, quer na construção da história, quer na sua narração. A falta de revisão contribui para prejudicar ainda mais a sua leitura.
Reconciliei-me com os livros com a leitura de "A varanda do Frangipani" do Mia Couto e o "Museu da Inocência" de Orhan Pamuk. Deslumbrantes os dois!

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