Cem Sonetos de Amor, Pablo Neruda (Campo das Letras)
Não sou de modo nenhum leitora assídua de poesia. Mas gosto de ter um livro de poemas à cabeceira e, por vezes, abri-lo de forma aleatória e ler alguns deles, marcando aqueles que de alguma forma me tocam. Este é o livro que tenho agora comigo, e no qual li um poema que quis transcrever aqui. Porém, ao virá-lo, li o poema da contracapa e gostei ainda mais. Por isso é esse que transcrevo, e até calha bem o dia. Seja este poema para todos os apaixonados neste dia de São Valentim.
Saberás que não te amo e que amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
Gosto deste poema de Pablo Neruda.
ResponderEliminarDe momento estou a ler a poesia de Rosa Lobato de Faria.
Boas leituras.
Não conhecia o blogue. Já estou a seguir
De Rosa Lobato Faria só li ainda dois romances, que aliás estão já no Blog.
ResponderEliminarObrigada pela participação.
Boas leituras!