Chocolate, Joanne Harris (Edições Asa)

    Decidi reler o livro para poder depois ler a continuação. Fiquei um pouco desapontada. Não me lembro do que achei na altura em que o li pela primeira vez, mas lembro-me de pensar que o filme era uma história distinta e mais pobre. De qualquer forma, agora achei um livro fraquinho, sem passagens espetaculares, com ideias que, mais bem desenvolvidas poderiam ter enriquecido bastante a história A evolução temporal é confusa e pouco realista.

   
    Quando Vianne Rocher e a filha Anouk chegam a Lansquenet-sous-Tannes, a mãe decide fixar-se, finalmente, depois de uma vida a mudar constantemente de cidade e país - hábito que adquiriu da sua mãe, que a viajava, procurando fugir da morte. Na aldeia pequena, decide instalar uma Chocolaterie, e a sua vinda e a sua "estranheza" começam a perturbar as vidas monótonas e estabelecidas, criando tantos amigos como inimigos. Entre os amigos, no entanto, Vianne é querida e muda as suas vidas, oferecendo-lhes sempre um ombro amigo e um abrigo na sua Chocolaterie. O padre Reynaud, no entanto, torna-se o seu maior opositor, o Homem de Preto de quem ela sempre fugiu com a mãe. Tornam-se verdadeiros antagonistas um do outro, estabelecendo um equilíbrio muito estreito entre a fé e rispidez de um e a magia e superstições da outra, que, no fim, levarão a que apenas um deles possa ficar na aldeia.

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