A ferver, Aventuras e desventuras de um cozinheiro amador, Bill Buford (Sextante Editora)
A ferver, um livro ferverosamente recomendado por alguns amigos e emprestado por
um deles, é, como o próprio subtítulo indica, o relato das aventuras e desventuras de um cozinheiro amador, em
cozinhas de diversos restaurantes, pelo puro prazer de aprender a
cozinhar:
"Aprende-se trabalhando na cozinha. Não lendo um livro, nem vendo um programa de televisão, nem frequentando uma escola de culinária. É assim." Foi por isso que Bill Buford decidiu trabalhar na cozinha de Babbo "como escravo do Mario (Batali)".
O livro lê-se muito bem, mas não se espere encontrar nele receitas ou truques culinários. Em vez disso, lemos e sofremos com a descrição das horas passadas no posto da pasta, ou nos grelhadores ou a cortar cenouras (Eu estava a cortar cenouras há duas horas e, sem mais nada, elas foram atiradas fora, elas estavam mesmo muito mal).
O livro surpreendeu-me pela descrição dos bastidores dos restaurantes de chefes famosos, mas também pela complexidade de alguns pratos que eu pensava simples, como a bolonhesa.
Aprendi também algumas coisas, por exemplo que a água da pasta deve ser aproveitada para os molhos que a acompanham, mas também que não devemos pedir pasta nos restaurantes a partir de uma determinada hora. Aprendi também que cozinheiros e chefs não são a mesma coisa: um chef era um patrão. O nome de um cozinheiro nunca aparecia numa jaqueta.
É um livro curioso, que nos permite entrar nos bastidores de restaurantes de chefs famosos e e nas respetivas vidas surpreendendo-nos pela dedicação e ligação entre ambos.
Curiosamente as referências à gastronomia portuguesa são escassas, apenas duas se me recordo, o que não deixa de surpreender até porque, deste lado do oceano, temos a convição que temos uma gastronomia excelente e que começa a ter algum eco no exterior.
O livro surpreendeu-me pela descrição dos bastidores dos restaurantes de chefes famosos, mas também pela complexidade de alguns pratos que eu pensava simples, como a bolonhesa.
Aprendi também algumas coisas, por exemplo que a água da pasta deve ser aproveitada para os molhos que a acompanham, mas também que não devemos pedir pasta nos restaurantes a partir de uma determinada hora. Aprendi também que cozinheiros e chefs não são a mesma coisa: um chef era um patrão. O nome de um cozinheiro nunca aparecia numa jaqueta.
É um livro curioso, que nos permite entrar nos bastidores de restaurantes de chefs famosos e e nas respetivas vidas surpreendendo-nos pela dedicação e ligação entre ambos.
Curiosamente as referências à gastronomia portuguesa são escassas, apenas duas se me recordo, o que não deixa de surpreender até porque, deste lado do oceano, temos a convição que temos uma gastronomia excelente e que começa a ter algum eco no exterior.
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