tag:blogger.com,1999:blog-8517952872347432338.post3596140955507479895..comments2024-02-12T19:42:12.350+00:00Comments on Clube de Leituras: Crime e Castigo, Fiódor Dostoiévski (Civilização Editora)Ana Vargashttp://www.blogger.com/profile/09267670114722420123noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8517952872347432338.post-57790476271724697442019-02-06T12:24:18.221+00:002019-02-06T12:24:18.221+00:00Sabe, eu compreendo a sua recensão, apesar de no m...Sabe, eu compreendo a sua recensão, apesar de no meu caso ter gostado bastante do livro. Convém não confundir a obra com os personagens e ver ao fundo a verdadeira natureza humana. Lembre-se do Processo de Kafka onde encontrará similitudes.Joaquim Ramoshttps://www.blogger.com/profile/13358349142420921448noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8517952872347432338.post-40869000847372898492017-08-28T13:46:32.321+01:002017-08-28T13:46:32.321+01:00Li agora, também pela primeira vez, este livro, nu...Li agora, também pela primeira vez, este livro, numa edição distinta e, presumo, de outro tradutor (ed. Relógio D'Água, tradução e notas de António Pescada). Já conhecia a história e compreende-se a importância que mantém e a imunidade ao tempo. Trata-se de uma interrogação sobre o direito à vida e também sobre o direito de matar. Ao longo do livro, o protagonista, Raskólnikov, questiona ou justifica o direito que assiste a alguns de matar outros. Aliás, um artigo que publica num jornal é a chave para o crime que pratica. Se o excerto transcrito acima é relevante para a compreensão do crime que pratica, outros existem que reiteram este entendimento: <br />...uma vez fiz a mim mesmo esta pergunta: se, por exemplo, Napoleão estivesse no meu lugar e não tivesse, para iniciar a sua carreira, nem Toulon, nem o Egito, nem a travessia do Monte Branco, mas, se em vez de todas essas coisas belas e monumentais, tivesse apenas uma qualquer velha ridícula, viúva de um modesto funcionário, e que ainda por cima fosse preciso matá-la para tirar o dinheiro da arca (para a carreira, compreendes?), ele seria ou não capaz de o fazer, se não tivesse outra saída? (...) Pois também eu....deixei-me de reflexões...matei-a...seguindo o exemplo da autoridade...<br />Do ponto de vista da compreensão do impulso criminoso este é um livro fascinante, sobretudo porque suscita questões que se mantém, mesmo depois de virada a última página.<br />Nota-se que o livro foi escrito numa lógica de capítulos - porque foi sendo publicado em fascículos - o que leva até à criação de algum suspense no final de cada um. A edição é cuidada, incluindo no início Notas acerca das Personagens do Romance. O ponto fraco, em meu entender, é a opção de edição das Notas no final do livro e não em cada página.Ana Vargashttps://www.blogger.com/profile/09267670114722420123noreply@blogger.com