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A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

À Ana -16.02.2010

Segue o teu grande caminho! As Estrelas que encontrares São como Tu mesmo - Pois o que são as Estrelas senão Asteriscos Para sinalizar uma Vida humana? Emily Dickinson - Poemas e Cartas (Uma antologia organizada por Nuno Vieira de Almeida, tradução de Nuno Júdice)

Lisboa,verbo amar

     Há muitos anos atrás (20,25?) o Diário de Lisboa publicou várias pequenas histórias do Mário Castrim, sob o título comum "Lisboa, Verbo amar". Recortei-as e guardei-as - pelo menos uma parte delas -. A mestria da escrita, concisa, exacta e, simultaneamente, emotiva, surpreendia e contrastava com o restante conteúdo do jornal. Imaginá-las nas nossas ruas dava-lhes outro encanto.     Para quem não as leu, para quem as leu e já esqueceu e também para quem leu e tem saudades de reler, aqui vai uma: Tinha de fazer as pazes com a Gisela.Uma estupidez, tudo aquilo. Como é que ele pudera...Era forçoso pedir-lhe desculpa, as últimas palavras dela ocupam-lhe a memória toda:"Estou na pensão até às oito. Espero um telefonema. Senão, vou-me embora. E não te quero ver mais." Faltava um quarto de hora. Procuro uma cabina. Aquela ao pé da estátua do Camilo Castelo Branco. Ocupada. Espero. Coitado do Camilo, o capote pelos ombros, para não encarecer a mão-de-obra. Passara

Invictus

Poema original de William Ernest Henley, que dá nome ao último filme de Clint Eastwood, Invictus é um texto lindíssimo que, segundo se diz no filme, foi um dos suportes de Mandela durante os seus quase trinta anos de encarceramento para se manter sempre forte e de convicto dos seus objectivos e crenças. Disponibolizo aqui a versão original e a versão portuguesa que me parece ser a que aparece traduzida no filme. O ut of the night that covers me, Black as the Pit from pole to pole, I thank whatever gods may be For my unconquerable soul. In the fell clutch of circumstance I have not winced nor cried aloud. Under the bludgeonings of chance My head is bloody, but unbowed. Beyond this place of wrath and tears Looms but the Horror of the shade, And yet the menace of the years Finds and shall find me unafraid. It matters not how strait the gate, How charged with punishments the scroll I am the master of my fate: