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A mostrar mensagens de outubro, 2010

O Museu da inocência, Orhan Pamuk (Editorial Presença)

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    Tolstoi inicia Anna Karenina dizendo que as famílias felizes não têm história .Os amores felizes também não. Desde pequenos que sabemos que a história que começa com Era uma vez acaba com  Casaram-se e foram felizes para sempre ! A felicidade não merece ser contada.     O Museu da inocência obedece a esta regra: Kemal, solteiro, de boas famílias turcas, estava praticamente noivo de uma jovem, também turca, que estudara em Paris. Pouco antes da festa do noivado entra numa loja onde reconhece uma prima afastada que não via há muitos anos. Arranja todos os pretextos possiveis para que ela se encontre com ele num apartamento que pertencia à sua mãe e iniciam nesse dia um romance, ficando Kemal dividido quanto ao noivado e casamento.     Termina por avançar com a festa do noivado, conseguindo que Fusun e os pais sejam convidados e compareçam. Depois da festa Fusun desaparece e Kemal arrasta-se numa existência melancólica que começa por afastar os amigos e conduz ao fim do noivad