A Varanda das Gardénias, Sandra Sabanero (Difel)
É tão bom apaixonarmo-nos por um livro; aquela paixão que nos faz ler em qualquer lugar, sempre que podemos, ao mesmo tempo que vamos medindo o volume de folhas que falta, com receio de nos estarmos a aproximar do fim. Foi o que me aconteceu ao ler A Varanda das Gardénia. Adorei as personagens, as suas histórias, a narrativa e a sua construção. Ri-me, chorei, indignei-me, ou fiquei apenas embevecida em determinadas passagens. Que mais se pode pedir? É uma história de amores, diversos amores, amores verdadeiros. Amores apaixonados e amores familiares. Começa com o amor de Magdalena e Juan e a forma como ela fez perder a cabeça a um homem que nunca pensou casar-se. Casam e têm uma filha e, mais tarde, apadrinham um menino - Rebeca e Ezequiel, respetivamente. Ao fim de alguns anos, Juan é acusado de um crime que não cometeu e após um ano em fuga, acaba por morrer. Magdalena perde temporariamente o juízo com a dor; a filha, Rebeca, vai formar-se para Lugarana, fica