Imperatriz, Shan Sa (notícias editorial)
O livro Imperatriz, emprestado pela Rita, que aprecia muitíssimo a escritora e este livro dela em particular (e o tradutor, Gonçalo Praça, pela tradução e por muitas outras razões) seduziu-me mas não me apaixonou. Não sei como explicar, mas determinadas passagens pareceram-me demasiado longas, os nomes de muitas das personagens sucediam-se e nalguns casos tinha dificuldade em me recordar se se tratava de um filho, um sobrinho, um general, um eunuco... (se calhar uma árvore genealógica teria facilitado a leitura) e depois incomodou-me não saber o que era verdade (provavelmente pouco para além da própria personagem) e o que era ficção. Feitos estes apartes, o livro é fascinante. Poderíamos ser levados a acreditar que no século VII, na China, as mulheres disputavam e exerciam o poder, mas no livro é lembrada a afirmação de Confúcio " Uma mulher envolver-se na política é tão escandaloso como uma galinha pôr-se a cantar no lugar do galo". E de facto, o caminho