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A mostrar mensagens de junho, 2016

Imperatriz, Shan Sa (notícias editorial)

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        O livro Imperatriz, emprestado pela Rita, que aprecia muitíssimo a escritora e este livro dela em particular (e o tradutor, Gonçalo Praça, pela tradução e por muitas outras razões) seduziu-me mas não me apaixonou. Não sei como explicar, mas determinadas passagens pareceram-me demasiado longas, os nomes de muitas das personagens sucediam-se e nalguns casos tinha dificuldade em me recordar se se tratava de um filho, um sobrinho, um general, um eunuco... (se calhar uma árvore genealógica teria facilitado a leitura) e depois incomodou-me não saber o que era verdade (provavelmente pouco para além da própria personagem) e o que era ficção.      Feitos estes apartes, o livro é fascinante. Poderíamos ser levados a acreditar que no século VII, na China, as mulheres disputavam e exerciam o poder, mas no livro é lembrada a afirmação de Confúcio " Uma mulher envolver-se na política é tão escandaloso como uma galinha pôr-se a cantar no lugar do galo". E de facto, o caminho

Au revoir là-haut, Pierre Lemaitre (Albin Michel)

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     O que tomei como um desafio, ler um livro em francês com quase 600 páginas, tornou-se uma obsessão. Cada dia era mais difícil interromper a leitura.      O livro divide-se em três partes: novembro 1918,  novembro 1919 e março 1920 e acaba com um curto epílogo.     A primeira parte desenrola-se nos últimos dias da 1ª guerra mundial, a dias do armistício em que poucos soldados acreditam. Aliás o livro começa com a seguinte afirmação: Todos os que pensavam que esta guerra acabaria em breve estavam mortos há muito tempo. Mas se a expetativa do armistício pode conduzir à inércia e paralisar as partes em presença é também o momento em que os chefes querem ganhar o maior terreno possível de forma a apresentarem-se em posição de força à mesa das negociações.     E é nesse ambiente que os soldados do 113, comandados por um ambicioso oficial - d'Aulnay-Pradelle - aristocrata, pobre mas ambicioso, atacam. O que acontece nesse combate, que se desenrola contra os alemães, mas na re

Feira do Livro de Lisboa 2016

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    Faltam poucas horas para acabar a 86ª edição da Feira do Livro de Lisboa. Este ano fui à Feira três vezes e em todas elas subi e desci os dois lados da Feira. Não fui mais vezes porque não pude.      Já não são novidades a hora H nem sequer a oferta gastronómica variada (ainda mais alargada este ano, pareceu-me) nem a restante programação, que contribuem para o rejuvenescimento e sucesso da Feira.      Mas, acho que o prazer que senti este ano teve a ver com a memória que tinha das Feiras do Livro da  minha juventude, em que palmilhava pacientemente o Parque Eduardo VII e em todos os stands procurava os livros a preço de saldo.      Este ano comprei vários livros, alguns que procurava, outros de autores que já conheço e todos por 5 euros ou menos. Só tive pena de não poder ir lá mais vezes. Fica para o ano.