Cartas de Amor de Grandes Homens, Ursula Doyle (Bertrand Editora)
Tenho de confessar que este livro foi uma deceção. Mas o defeito foi meu: ao ler “Cartas de Amor de Grandes Homens”, assumi que estava a ler “ Grandes Cartas de Amor de Grandes Homens”. A maioria das cartas não eram sequer, em meu entender, cartas de amor propriamente ditas – muitas delas eram só mesmo cartas entre apaixonados, e não particularmente boas, em meu entender. A breve introdução dos vários autores também é muito fraca, dando poucas informações sobe o autor e a ou as contempladas (ou contemplados, em alguns casos) com as cartas – sim, porque, por vezes, o amor era tanto que as cartas que são transcritas foram cartas enviadas para mais do que uma pessoa. Uma boa surpresa foi a quantidade de cartas de autores portugueses, quando as cartas foram reunidas por Ursula Doyle, inglesa. Ainda assim, e porque o geral foi uma desilusão, gostei muito das cartas de Diderot, de Schiller, de Pessoa, de António Nobre, de Almeida Garrett, de Shumann. Transcrevo, em se