O fiel defunto, Germano Almeida (Caminho)
Encontrei este livro por acaso. Um dia quase à meia-noite, esperava pelo João no aeroporto e entrei na loja (tabacaria?) que vende revistas, jornais e também alguns livros. Quando aguardo a chegada de alguém no aeroporto, passo quase sempre por lá e folheio sobretudo os jornais e revistas. Mas, desta vez, este livro chamou-me a atenção, pelo autor, pelo título e também pela sobriedade da capa. Há muito que não leio um livro do Germano de Almeida. Li as primeiras páginas deste e, felizmente, não li a última. Já me aconteceu ler as primeiras páginas de um livro e depois a última. Saber como um livro acaba não me dissuade de o ler. Mesmo se se tratar de um livro policial, porque não tento adivinhar quem matou, quem roubou, enfim, quem tem a culpa. O que me seduz na leitura é o percurso que é feito, as personagens, as relações que estabelecem entre elas, ou seja, o que está entre o princípio e o fim do livro, sendo que estas partes são um bom indicador sobre o interesse