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A mostrar mensagens de fevereiro, 2021

O Nome do Vento, Patrick Rothfuss (Asa)

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     O Nome do Vento ou os livros que gostamos de ler      Faço com os meus filhos o que os meus avós e pais fizeram comigo e com os meus irmãos, sugiro livros, autores e leituras. Aproveito o Natal para oferecer livros que gostei de ler, sobretudo os chamados clássicos, tentando adequar ou aproximar a escolha do gosto de cada um. E eles retribuem, fazendo-me sugestões de leitura. Pouco depois do Natal passado, o meu filho Pedro sugeriu que lesse o livro O Nome do Vento. Trata-se do primeiro volume de uma trilogia que, em conjunto, deve ter mais de 2000 páginas. Disse-lhe que leria o primeiro apenas e ele assegurou-me que não resistiria a ler os outros dois livros. Acabei agora e não fiquei com vontade de ler os outros volumes da trilogia. Não porque seja desinteressante ou porque esteja mal escrito, bem pelo contrário. Apenas porque não é o género de livro – de história - que gosto de ler, embora, se me perguntassem, diria que não saberia responder qual o tipo ou género de livro que g

O Plantador de Abóboras (Sonata para uma neblina), Luís Cardoso (abysmo)

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    Tive a sorte de ter ouvido falar n’O Plantador de Abóboras antes de o livro estar editado e, mais tarde, antes que me chegasse às mãos, tive a oportunidade de ouvir Luís Cardoso, no programa “Todas as palavras”, na RTP3 ( https://www.rtp.pt/play/p8281/e518042/todas-as-palavras ) falar sobre o livro. De tudo o que disse, retive especialmente a parte em que explica que a protagonista de O Plantador de Abóboras é uma mulher, porque em Timor quase todos os heróis são homens, e as mulheres são as heroínas escondidas da história. Se já tinha alguma expetativa quanto ao livro, a entrevista e, em particular, esta dedicatória, acentuou-a significativamente.     O livro abre com 4 gravuras, belíssimas, de Ana Jacinto Nunes, a que se soma a da capa, e acaba com o terno desenho do plantador de abóboras pela filha do autor, Clara Noronha.     A história de O Plantador de Abóboras começa com a chegada de um homem a Manu-mutin. Lá está a mulher, que é a filha adotada (roubada) por aquele que