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Demasiada felicidade, Alice Munro (Relógio d'Água)

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       Estava com imensa curiosidade de ler um livro de Alice Munro, depois da atribuição do Prémio Nobel da Literatura 2013 e consequente divulgação e publicitação da sua obra. Para além do mais, gosto de contos. Bem escritos, conseguem hipnotizar o leitor e abandoná-lo quase imediatamente. A sensação de perda que produzem aumenta a ligação à história que acabámos de ler que assim se perpetua ou permanece mais duradouramente no nosso imaginário. Não partilho da perspectiva que a própria autora curiosamente transmite neste livro, no conto Ficção: (...) é uma colectânea de contos, não um romance. O que em si já constitui uma desilusão. É como se diminuísse a autoridade do livro, dando do autor a imagem de alguém que apenas ronda os portões da literatura, em vez de estar já lá dentro.     Demasiada felicidade reúne dez contos, e o nome do livro é o título do último conto. É o único que tem uma base verídica ou é o único que é apresent...

Prémio Nobel da Literatura

Foi hoje anunciada a vencedora do Prémio Nobel da Literatura: Alice Munro, canadiana.  Alice Munro já recebera, em 2009, o Man Booker International Prize, e, segundo li, era há muito uma candidata recorrente ao Nobel da Literatura. Nunca li nada dela, pior ainda, não tenho ideia de ter lido qualquer crítica ou recensão aos seus livros, pelo que foi com surpresa que descobri a quantidade de livros já editados entre nós, pela editora relógio D’Água:  Amada Vida ( Dear Life , 2012), O Progresso do Amor ( The Progress of Love , 1986), O Amor de Uma Boa Mulher ( The Love of a Good Woman , 1998), Fugas ( Runaway , 2004), A Vista de Castle Rock ( The View from Castle Rock , 2006) e Demasiada Felicidade ( Too Much Happiness ). Uma autora a descobrir rapidamente.