Mulheres invisíveis, Carolina Criado Perez (Relógio d'Água)
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0BkbdPpd4coeg0IOXRl351_HNmp8R5bGAWX-9oKiEJxVYVegQ0zJKMhRv7EPVEBOkJu0CP0-_hBANru6XnpDkt2Jf5c3OAbuEcRWpTQxuDP-Us1J6Nd98hF8BfICRqTRmAhdhOsy_MM-83VrS2ex7bRwCfUTrrYR6kLeYp8MZ6pOve2YURJcln4Zw2jU/w210-h320/9789897830235-450x686_1024x1024@2x.webp)
Li este livro na edição inglesa, que me foi emprestado pelo meu sobrinho Francisco depois de uma conversa justamente sobre a invisibilidade das mulheres. Desconhecia que o livro estava em vias de ser traduzido e editado entre nós. Nunca tinha ouvido falar desta autora, que pensei ser espanhola ou sul-americana, e não britânica. Descubro depois que, para além de escritora, é jornalista e defensora dos direitos das mulheres. Nas notas biográficas, é referido que foi ela que conseguiu que uma mulher aparecesse em notas do Banco de Inglaterra e que dinamizou a campanha para que a estátua de uma sufragista - Millicent Fawcett - fosse erguida no Parliament Square. O livro inicia-se com uma citação de Simone Beauvoir e que poderia ser o subtítulo ou o resumo desta obra: “A representação do mundo é obra dos homens; eles descrevem-no do ponto de vista que lhes é peculiar e que confundem com a verdade absoluta.” Algumas das questões que a Autora suscita constam da publi