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A Relíquia, Eça de Queirós (BI - Biblioteca editores Independentes)

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    Contrariamente ao que disse na entrada anterior a esta, li este livro pequenino quase paralelamente ao de Maria de Belém . É o quarto livro de Eça de Queirós que leio, juntando-se aos clássicos “Os Maias” e “O Crime do Padre Amaro”, bem como a “O Mistério da Estrada de Sintra”, que escreveu juntamente com Ramalho Ortigão (todos estes livros foram lidos antes da existência deste blogue, daí que não tenha criado links para eles).     Devo dizer que devorei os primeiros três livros. Gosto muito de Eça.      Com “A Relíquia” foi um pouco diferente.     Teodorico perde os pais, primeiro a mãe, no parto, e mais tarde o pai, quando ainda muito novo, sendo acolhido pela tia (a “titi”), senhora muito devota, para quem qualquer comportamento que não fosse a adoração ininterrupta do Senhor era considerado pecado. O menino cresce, então, temendo a Deus e ainda mais à titi ( É necessário gostar muito da titi… É necessário dizer sempre que sim...

O Mistério da Estrada de Sintra, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão

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    O que primeiro me despertou interesse neste romance policial foi o filme português homónimo e baseado na obra, que gostei muito. Mais uma vez, como de costume, a obra supera largamente o filme, mas fiquei satisfeita por ter começado por ver o filme. É mais suave e está muito bem pensado.     O livro, claro, está maravilhosamente escrito e, tendo começado por folhetins no Diário de notícias, está pensado também de forma admirável, com diversas personagens contribuindo para o desvendar da trama, sem nunca desvendarem os nomes ou lugares por onde passam. Li-o num sopro. E senti-o de maneira muito forte. Quando começamos a perceber a sequência dos actos que levam à morte do inglês com que somos confrontados nas primeiras páginas, pesa-nos um desassossego e angustiamo-nos com as angústias da condessa e do seu primo, simpatizamos e sentimos piedade pelas desgraças que se abatem sobre as cabeças de todos quantos as carregam.     É arrasad...