Longbourn, Jo Baker (Editorial Presença)

Este livro foi uma deceção do princípio ao fim. É mau. A história é pobre, a escrita também não se destaca. Descrito como "uma recriação de Orgulho e Preconceito do ponto de vista dos criados", poderia ter algum interesse na desmistificação da beleza e classe das meninas Bennet (ex. « As jovens senhoras podiam comportar-se como se, por baixo da roupa, fossem suaves e seladas como estátuas de alabastro, mas quando deixavam cair no chão do quarto as camisas sujas para que as levassem e limpassem, revelavam-se criaturas de corpos frágeis e com fluídos como realmente eram »), mas algumas dessas passagens até parecem demasiado forçadas e desnecessárias. É mesmo um livro muito fraco, um simples romance de cordel entre a criada Sarah e o misterioso criado James, que surge do nada e guarda um segredo que o leva a - não se sabe bem porquê - não dirigir sequer um olhar ou uma palavra à rapariga (que, ainda antes de o ver ou saber q...