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Gente feliz com lágrimas, João de Melo (Leya, SA)

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        O título deste livro é belíssimo. Há muito que alimentava a vontade de o ler devido sobretudo ao título. Foi uma feliz coincidência tê-lo lido depois de uns dias passados nos Açores, com a recordaçao ainda presente da neblina, do mar, das ilhas, das vacas, das hortênsias e das criptomérias. E com a lembrança da igreja, omnipresente. Quando foi pubicado em 1988 foi considerado um romance inovador na estrutura, mas penso que ainda o é. Apresenta-se dividido em cinco livros.      O livro primeiro, O tempo de todos nós , tem um capítulo inicial com o título Um qualquer de nós . Os restantes capítulos deste livro são narrados à vez pelo Nuno Miguel, Maria Amélia e Luís Miguel, irmãos mais velhos de nove filhos sobreviventes.  Neles apresentam-se na primeira pessoa do singular, mas como se falassem com alguém, eventualmente um entrevistador ou um biógrafo. Não contam realidades distintas, mas visões pessoais de uma infância ...