Teresa Desqueyroux, François Mauriac (Estúdios Cor)

Mesmo sabendo a história, não deixamos de nos impressionar pela total indiferença e frieza de Teresa por todos, especialmente pela sua pequena filha, de quem o marido a separa após a sua libertação.
Compreendemos o desencato de Teresa pelo marido, boçal e materialista, mas não percebemos o que ambiciona, o que deseja, quais são os seus sonhos, com exceção de viver na cidade e ser adulada e admirada.
Mas foi este retrato impiedoso que François Mauriac quis transmitir: Muitos se admirarão de que eu tenha podido imaginar uma criatura ainda mais odiosa que todos os meus outros heróis.
Uma referência final à capa de Fernando Azevedo que é lindíssima mas cuja reprodução não encontrei.
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