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A Soma dos Dias, Isabel Allende (Difel)

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    Comecei a ler este livro antes do início das minhas férias, mas esqueci-me de o levar quando fui passar uns dias fora. Deu-me prazer reencontrá-lo, ainda com a página marcada onde tinha interrompido a leitura.      A escrita mais recente da Isabel Allende está muito longe dos livros inicias, eivados do designado realismo mágico que tanto me deslumbraram. Este é um livro autobiográfico, iniciado pouco depois da morte da sua filha Paula.    Conforme refere, manteve ao longo dos anos uma relação epistolar com a mãe que lhe permitiu conservar fresca a memória, contudo, é à filha Paula que escreve, como se falasse com ela, informando-a sobre o que aconteceu após a sua morte [« No dia 6 de dezembro cumpriu-se o primeiro aniversário da tua morte. Queria recordar-te bela, simples, contente, vestida de noiva ou a saltar à chuva em Toledo, com um guarda-chuva preto, mas de noite, nos meus pesadelos, assaltam-me as imagens mais trágicas: a tua cama ...