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Almas que não foram fardadas, Rogério Pereira (ed. Espaço e Memória - Associação Cultural de Oeiras)

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       A procura da correspondência entre pais e filhos durante o período em que os primeiros estavam em comissão na guerra colonial tem-me permitido conhecer muitas pessoas e partilhar com elas histórias e memórias. Nalguns casos, parte dessa memória já foi transposta para as páginas de um livro, como é o caso de «Almas que não foram fardadas», de Rogério Pereira. Como o Autor explica na contracapa, ele, a sua Alma e o seu Contrário nasceram no mesmo dia, cresceram e fizeram juntos o serviço militar. O livro, dedicado à mulher, filhas, netos e «aos filhos de todas as almas que não se fardaram nem se deixam fardar» relata a vivência como enfermeiro militar, em Angola, entre 1969 e 1971.     Logo a abrir o livro, no momento da partida, percebemos o papel que cada um desempenha: o próprio decide ir «aceitando a imposição que empurrava para a guerra tantos da minha geração», o Contrário contra-argumenta, considerando-o incoerente e recordando que...