Como poeira ao vento, Leonardo Padura (Porto Editora)

Um amigo emprestou-me este livro. Depois de insistir que tinha de o devolver (insistência que compreendo muito bem, porque também a faço quando empresto um livro de que gosto), disse que depois falaríamos sobre ele. São pouco mais de 600 páginas que li num ápice, entre Lisboa e Maputo, porque não conseguia parar de ler. Do Autor, Leonardo Padura, já li outros livros: Um passado perfeito , A transparência do tempo e O homem que gostava de cães . Os dois primeiros são policiais, e em ambos pontifica a figura de Mario Conde. Mas como escrevi na recensão de A transparência do tempo : « é a complexidade das personagens, a atualidade dos temas ainda que mesclados com temas históricos, a partilha de reflexões e de algumas perplexidades que justificam o interesse das obras deste autor, sejam policiais, como Um passado perfeito ou romances como O homem que gostava de cães . » A estas obras podia acrescentar Como poeira ao vento . Não é apenas por ...