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Os Cães e os Lobos, Irène Némirovsky (Relógio d'Água)

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    Antes de falar no romance, tenho de falar na capa de Os Cães e os Lobos, lindíssima, de Carlos César Vasconcelos sobre fotografia de Henri Cartier-Bresson. Da Autora, Irène Némirovsky, só li O Baile, há já  muitos anos. Há tantos, que não encontro qualquer referência neste blogue, em que escrevo/descrevo todos os livros que leio desde 2010. Mas, tanto quanto me recordo, são romances próximos em termos dos ambientes e das personagens que os habitam. Ambos muito marcados pelas vivências da Autora, judia, nascida em Kiev, no início do século XX. Em 1917, a família, que vivia em São Petersburgo, foge para Paris, de onde voltará a fugir durante a II Guerra Mundial. Uma estrangeira sempre. Como escreve "(...) ah, eram estrangeiros! Sim, estava tudo dito. Seres errantes, sem raízes, emigrantes, suspeitos." (pg. 101)    Ou ainda "Era melhor ter esses laços, múltiplos e delicados ou fortes e sólidos, do que ficar como aquelas mulheres, como ela própria, um ser s...