Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Jonathan Safran Foer

Aqui estou, Jonathan Safran Foer (Alfaguara)

Imagem
   De Jonathan Safran Foer li os dois romances anteriores, Está tudo iluminado e Extremamente alto e incrivelmente perto .  São ambos livros mágicos, pela história, pela escrita, pelas personagens. Pela originalidade. Livros que não se esquecem. Ambos deram origem a filmes também fantásticos. Surpreendentes até pela forma como foram transpostas para a tela as duas histórias. Um desafio que, particularmente no caso do Extremamente alto e incrivelmente perto , me parecia impossível de concretizar. Jonathan Safran Foer fez-nos esperar por este novo livro alguns anos, foi por isso com imensa expetativa que o recebi (foi a prenda de Natal dos meus filhos) e o passei à frente dos livros que aguardam que os leia. Quase 700 páginas depois confesso o meu desapontamento. Tem momentos excelentes que nos lembram os dois livros anteriores, mas são esporádicos. Apesar de ter lido numa entrevista ao autor que este recusa o carácter autobiográfico do livro, não o consigo en...

"Está tudo iluminado", Jonathan Safran Foer (Temas e Debates)

Imagem
    Um final de filme visto por acaso chegou para suscitar a minha curiosidade. O nome do autor na ficha técnica do filme avivou ainda mais a curiosidade, que a Nélia, de novo, esclareceu: era um filme baseado no primeiro livro do Jonathan Safran Foer " Está tudo iluminado ".     Um jovem americano decide viajar até à Ucrânia para procurar a mulher que salvou a vida do seu avô. Para o ajudar tem apenas uma fotografia e o que está escrito no verso. Para o auxiliar contrata uma empresa local, familiar, que envia para o acompanhar um jovem - Alexander Perchov - que servirá de tradutor e o seu avô, como motorista e guia. O avô é descrito como retardado, melancólico e cego. Embora o filho não acredite na cegueira arranjou-lhe uma cadela -Sammy Davis, Junior, Junior - , porque uma cadela Guia de Cegos não é só para pessoas cegas mas para pessoas que anseiam pelo negativo da solidão, que também os acompanhará.     Nessa viagem o passado e present...

Extremamente alto e incrivelmente perto, Jonathan Safran Foer (Quetzal Editores)

Imagem
    Li há uns anos este livro, que, segundo me lembro, também me foi recomendado pela Nélia.     Quando saiu o filme fiquei sobretudo curiosa: como seria possível transformar este livro num filme? Receei que o realizador utilizasse os elementos óbvios da narrativa, numa forma demasiado linear: a morte do pai no 11 de Setembro, o isolamento do filho, a dificuldade de comunicação entre mãe e filho...    Mas o filme é um deslumbramento, respeita a narrativa mas recria-a e reconta-a através da magia da imagem. Tenho pena de ter perdido o filme num grande écran e no silêncio de uma sala de cinema (ainda há algumas salas silenciosas, sem pipocas...) mas mesmo no écran reduzido do televisor é um deslumbramento. A procura da fechadura onde caberá a chave que Oskar pensa que o pai lhe deixou, leva-nos numa viagem pelas pessoas e pelas ruas de Nova Iorque ao encontro da familia que lhe resta. Fica aqui o trailer : *** Quero ler este livr...