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O Amigo Comum, Charles Dickens (Relógio D' Água)

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       Depois de ter começado há cerca de duas semanas a leitura de O Amigo Comum , invoco o meu direito de não acabar um livro e vou parar de o ler.      Admito que um dia volte a pegar nele, até porque reconheço a qualidade da escrita que, confesso, me surpreendeu. Durante a minha juventude li alguns livros de Charles Dickens, embora não saiba dizer se eram versões adaptadas ou não. Apesar da minha decisão de parar de o ler, li os primeiros capítulos com imensa curiosidade e interesse. O Amigo Comum , o último romance de Charles Dickens, começa assim:    « Nos nossos dias, não interessa o ano, ao cair de uma tarde de Outono, um bote sujo e com mau aspeto flutuava no rio Tamisa entre a Ponte de Southwark, que é de ferro, e a Ponte de Londres, que é de pedra.»     Mas se o início é cativante, abundam ao longo do livro descrições de pessoas, cenas ou cenários que surpreendem, divertem ou deslumbram, parecendo por ve...