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Um dia chegarei a Sagres, Nélida Piñon (Temas e Debates)

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   Um dia chegarei a Sagres foi-me oferecido pelos meus filhos, no Natal. Por coincidência, poucos dias antes tinha-o folheado e ficado com interesse em lê-lo, até pelo olhar exterior sobre o nosso país, a sua história e a língua. Como refere a Autora, Nélida Piñon, na contracapa:     “Cheguei a Portugal sabendo por onde caminhar, mas precisava estar lá pessoalmente para captar a paisagem, os enigmas do povo, os locais onde o sangue foi derramado. Eu precisava descobrir de onde veio esse nosso idioma deslumbrante (…).”    E quanto ao idioma, não deixa de ser interessante que tal como acontece com autores africanos de língua portuguesa, há uma capacidade de reinvenção da nossa língua ou utilização de termos menos correntes entre nós, mas muito expressivos, como rodamoinho ["E ainda imergir no rodamoinho do próprio coração" (pg. 63)] ou verossímil.     Como o título indica, Mateus, que nasceu no Minho, onde vive com o avô, decide ir ...