Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Maria Judite de Carvalho

Tanta Gente, Mariana - As palavras poupadas, Maria Judite Carvalho (Minotauro, GrupoAlmedina)

Imagem
        Redescobri recentemente a Maria Judite de Carvalho através de uma edição, já com algum tempo, das suas crónicas, com o título Este Tempo , e soube entretanto que  a sua obra completa está a ser publicada pela Almedina, através da chancela Minotauro. Este é o primeiro volume dessa coleção e reúne 17 contos, entre os quais Tanta Gente, Mariana e As Palavras Poupadas.     Gosto muito de ler contos, sobretudo quando à história se junta a qualidade da escrita, como acontece neste caso. Mas nestes contos há ainda a inocência da narração, desprovida de truques que encontramos em muito autores, destinados a manterem os leitores atentos, surpreendendo-os com voltas e reviravoltas a meio, ou fins inesperados.     Os contos de Maria Judite Carvalho são pequenas histórias de vida ou episódios do quotidiano, com pessoas comuns. Não se destinam a surpreender o leitor. São apenas histórias que quase nos são sussurradas ao ouv...

Este tempo, crónicas, Maria Judite de Carvalho (Caminho)

Imagem
     Mais um livro de crónicas. Uma antologia de crónicas de Maria Judite de Carvalho organizada e prefaciada por Ruth Navas e José Manuel Esteves e editada em 1991. As crónicas foram publicadas em diversos jornais e revistas entre 1968 e o princípio dos anos 80. Ao contrário do que estava à espera, as crónicas mantém-se atuais na sua grande maioria, quer quanto aos temas, quer quanto à abordagem feita. Acresce ainda uma escrita perfeita, cuidada, poética por vezes.    Nestas crónicas, Maria Judite de Carvalho escreve sobre diversos temas, como o turismo, a publicidade, a língua portuguesa, a televisão e os computadores. Muitas das crónicas são sobre Lisboa:   « Às vezes acontece passarmos por uma rua onde não passávamos há um, há dois anos, e onde havia um bonito prédio antigo, com loja, com gato à janela, com varanda florida, e já não há prédio, só remendo gritante, violento, deserto à noite .» (O Jornal, 16-3-84)     « Por isso fico t...