A Chave para Rebeca, Ken Follett (Bertrand Editora)

    Li o livro Rebeca de Daphne du Maurier, há muitos anos e continua a ser um dos meus livros favoritos. Quando li O Paciente Inglês de Michael Ondaatje, achei curiosa a menção ao facto do romance ter sido usado para codificar mensagens alemãs no Egipto, durante a Segunda Guerra Mundial e quando vi que tinha sido escrito um livro sobre o assunto não resisti. Aparentemente o código nunca chegou a ser usado mas é a base deste romance de Ken Follett. Não há outra maneira de o descrever que não seja: "É um livro de espionagem". É um romance muito visual e daria um bom filme de ação. Não li mais nada do autor mas não achei uma escrita espetacular.
    Seguimos várias personagens, nomeadamente: Alexander Wolff - também conhecido com Achmed Rahmha -, o espião alemão que chega ao Cairo através do deserto e que está encarregue de descobrir os planos britânicos e de os transmitir de acordo com a chave do código que tem por base o romance Rebeca; William Vandam, o chefe de segurança dos Serviços Secretos Britânicos no Cairo, que passa o enredo a tentar apanhar Wolff; e Elene Fontana, uma jovem judia e egípcia que, ao tentar mudar de vida, se vê embrenhada na intriga, tendo a seu cargo seduzir Wolff para que Vandam o capture. Existem diversas personagens secundárias que contribuem para a trama e, de uma maneira geral, esta está bem arquitetada. Mas não foi um livro que me absorveu.

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