Livros lidos em 2018
Os livros que lemos e comentámos em 2018 não foram publicados em 2018, salvo duas exceções, A Mulher de Cabelo Ruivo de Orhan Pamuk e O Fiel Defunto de Germano de Almeida.
Não esperamos que os livros tenham sido escritos há mais de 100 anos para os ler, como dizia Jorge Luís Borges, mas preferimos deixar a poeira assentar antes de ler um livro acabado de editar ou procurar nas prateleiras livros velhos ali pousados à espera de serem lidos ou mesmo relidos. Alguns dos livros que comentámos tinham, de facto, mais de 100 anos, como a Anna Karénina de Lev Tolstoi, Dorian Gray de Oscar Wilde ou O Último Dia de um Condenado, de Victor Hugo. Qualquer um deles é um excelente argumento a favor da leitura de livros velhos, amarelecidos pelo tempo. Continuarão a ser lidos mesmo daqui a 100 anos.
Entre os livros lidos em 2018, 7 foram de autores portugueses e 4 de autores de língua portuguesa. Alguns destes livros, apesar do tempo decorrido desde a sua edição, foram uma surpresa refrescante, como as Crónicas da Maria Judite Carvalho, os Textos de guerrilha do Luiz Pacheco e a Orgia dos Loucos de Ungulani Ba Ka Khosa.
Os livros franceses também tiveram um lugar destacado, sendo que a leitura de alguns deles merece menção especial, como é o caso de A ordem do dia de Eric Vuillard, À Espera de Bojangles de Olivier Bourdeaut ou ainda Babilónia de Yasmina Reza.
Se tivéssemos que eleger os melhores livros que lemos em 2018, embora reconhecendo a dificuldade da escolha, indicaríamos os livros À Espera de Bojangles e A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows. Já os livros cujas recensões foram mais lidas foram Babilónia, Sociedade dividida de Raphael Lima e A Boneca de Kokoscka de Afonso Cruz.
Podíamos ainda falar de muitos outros livros lidos em 2018, de outros autores, nacionalidades, latitudes, mas o melhor mesmo é continuarmos a ler e a encontrarmo-nos aqui, em 2019.
Os livros franceses também tiveram um lugar destacado, sendo que a leitura de alguns deles merece menção especial, como é o caso de A ordem do dia de Eric Vuillard, À Espera de Bojangles de Olivier Bourdeaut ou ainda Babilónia de Yasmina Reza.
Se tivéssemos que eleger os melhores livros que lemos em 2018, embora reconhecendo a dificuldade da escolha, indicaríamos os livros À Espera de Bojangles e A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows. Já os livros cujas recensões foram mais lidas foram Babilónia, Sociedade dividida de Raphael Lima e A Boneca de Kokoscka de Afonso Cruz.
Podíamos ainda falar de muitos outros livros lidos em 2018, de outros autores, nacionalidades, latitudes, mas o melhor mesmo é continuarmos a ler e a encontrarmo-nos aqui, em 2019.
Bom Ano e boas leituras!
ResponderEliminarSeria interessante ter mencionado, por ordem de "gostação" os livros lidos em 2018.
ResponderEliminarQuantos foram?
Teria sido talvez interessante ter publicado a lista dos livros que leu em 2018, classificando-os, por exemplo, de 1 a 10.
ResponderEliminarExcelente este blogue que acompanho praticamente desde o início.